sábado, 21 de novembro de 2009

NX Zero fala sobre o novo CD


Prestes a lançar novo álbum, Nx Zero mostra porque se mantêm sempre nas paradas de sucesso.

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Na estrada desde 2001, a banda “NX Zero” é considerada uma das queridinhas do Brasil. Sempre com as músicas nos topos das paradas do país, a banda paulista procura passar mensagens inteligentes e positivas em suas canções.
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Nos próximos dias, a banda formada por Diego Ferrero - Di (vocal), Leandro Rocha - Gee (guitarra e vocais), Daniel Weksler - Dani (bateria), Conrado Grandino – Caco (baixo) e Filipe Ricardo - Fi (guitarra) lançará o seu mais novo trabalho, intitulado de “Sete Chaves”. O disco será o quarto álbum do NX Zero, após fechar contrato com uma das melhores gravadoras do País, a Arsenal Music/Universal Music.
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A primeira música de trabalho desse novo CD chama-se “Espero a minha vez” e já se mantêm entre as mais tocadas do Brasil.
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No último dia 09, por ocasião do “Ceará Music 2009”, após, um show que lotou todo o espaço do evento, a banda concedeu uma entrevista e falou do bom momento que estão passando, com o lançamento do novo álbum. Veja:
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Grazielle de Oliveira - Como foram os processos de gravação e composição do novo álbum do NX Zero, Sete Chaves?
Diego Ferrero Foi muito legal. O álbum se chama “Sete Chaves”. Foi muito louco o lance de compor e tal. O Gee, geralmente, faz as músicas, leva para o estúdio e a gente dá uma melhorada. Todo mundo põe a cara do NX. Nesse novo trabalho tem bastante coisa que a gente quis experimentar junto com o Rick Bonadio, que é o nosso produtor. A gente ousou. As letras falam de outras coisas naturalmente, nada sem querer forçar a barra. A gente curtiu muito isso. Acho que abriu o nosso leque, para procurar fazer mais coisas.
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Grazielle de Oliveira - Então é um álbum mais ousado?
Daniel Weksler Sonoricamente sim.
Diego Ferrero Eu diria que sonoricamente falando, esse CD é uma parada mais agressiva.
Daniel Weksler Mas não foi intencional. A gente quis fazer um CD que refletisse o que é o NX hoje.

Grazielle de Oliveira – A música “Espero a minha vez” foi feita em um momento de dificuldade da banda. Vocês pensaram realmente em desistir?
Diego Ferrero Na verdade, “Espero a minha vez”, o novo single conta a história de um cara que tem um sonho e passa por várias dificuldades. Acho que todo mundo tem um sonho e graças a Deus a gente vive o nosso sonho. Mas, várias vezes a gente pensou em desistir, pensou em parar. Nesses momentos fomos muito unidos. Um puxava o outro, falava, dava força. Então, essa música fala mais ou menos isso.
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Grazielle de Oliveira – Em relação ao título do álbum. Por que “Sete Chaves”?
Diego Ferrero Sete Chaves porque a gente pensou num lance diferente. Esse disco é todo feito por nós, a gente acompanhou todas as etapas. Sabe quando você pensa uma coisa e não consegue falar, não consegue se expressar? Pois é. Nesse disco, a gente sentiu que a gente conseguiu se expressar muito bem. Então, era uma parada que tava guardada dentro mesmo. Era um segredo que tava guardado às sete chaves e a gente gravou isso.

Grazielle de Oliveira - Em relação à música “Só Rezo”, que foi composta após algumas experiências suas – Di Ferrero - em algumas comunidades carentes do Rio de Janeiro. Quais são os valores que refletem essa canção?
Diego Ferrero Foi uma parada que aconteceu no Rio de Janeiro. Eu fui dar uma volta lá no Complexo do Alemão, no Vigário Geral e em outras comunidades do Rio, junto com o pessoal do AfroReggae. Foi uma experiência muito louca. Muita gente acha que nessas comunidades só tem maconheiro, ladrão e drogado, mas não é bem assim. Tem muita gente boa, tem muita gente que faz música, que faz arte. E caras como a gente, de outros lugares do Brasil, pensa muito errado, entendeu? Então, a gente viu que a realidade era muito diferente do que se pensava. Lá, tem bons valores e, é isso que a gente quer passar na música.
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Grazielle de Oliveira - Quanto ao VMB. Pelo terceiro ano consecutivo vocês ganharam o prêmio de Hit do Ano. Como é para vocês se manterem sempre nos topos das paradas musicais?
Diego Ferrero É muito bom mesmo. Como você mesmo falou a gente já tinha ganhado o prêmio em dois anos. Não encaramos como uma competição, não. Mas é muito bom manter isso. A gente já ta nessa há um tempo. Muita gente já conhece nosso som e mesmo a galera que não conhecia antes, já ouviu falar e procura conhecer. Tudo o que a gente faz é de coração, talvez, seja por isso que o NX chegou à essa fase tão boa. E o que a gente quer é isso, continuar levando o que a gente sabe fazer de melhor e sendo reconhecidos por isso.
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Fonte: http://tinyurl.com/entrevistanxsetechaves

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