domingo, 25 de setembro de 2011

NX Zero fala sobre dez anos de carreira e o que acha da onda Happy Rock

NX Zero lança seu primeiro DVD ao vivo, 10 anos. (Gabriel QuintãoO NX Zero está completando dez anos de carreira e para comemorar, lançou em agosto o DVD Multishow Registro: DVD Nx Zero 10 anos, composto por seus maiores sucessos e mais duas canções inéditas.
Gravado em São Paulo, o show do DVD contou com as participações especiais de Emicida, Negra Li, Rincon Sapiência, Rappin' Hood, Tulio Dek, Eric Silver e o produtor e empresário Rick Bonadio.

Em entrevista ao Virgula Música, Di Ferrero (vocal), Gee Rocha (guitarra) Fi Ricardo (guitarra), Caco Grandino (baixo) e Dani Weksler (bateria) contaram mais sobre o lançamento do DVD, as roubadas que já enfrentaram durante a carreira, quais bandas fazem suas cabeças e o que pensam da onda dos coloridos do Happy Rock. 

 
Virgula Música – Agora que vocês gravaram o DVD, qual é o próximo passo?

Gee: Vamos sair em turnê, fazer a turnê do DVD. O próximo passo vai ser um disco novo, mas isso ainda vai demorar um ano, um ano e meio. Por enquanto vamos mostrar o DVD ao Brasil. Fizemos um cenário especial para a gravação dele e queremos usar isso para os shows também, até para a galera que não pôde ir na gravação.


Virgula Música – E qual a expectativa para o show no Rock in Rio?

Dani: Cada vez que alguém pergunta isso do Rock in Rio a gente já fica ansioso. Se acontecesse isso uns 5 anos atrás, a gente cagava nas calças (risos), acho que agora veio em boa hora.

Caco: Nós não cagamos nas calças ainda porque não caiu a ficha (risos)!

Di: Não falamos sobre outra coisa. Já pensamos em um set list legal e como ensaiamos bem para gravar esse DVD, ele veio em uma hora boa. A ideia é dar uma resumida nesse set list para tocar no Rock in Rio e colocar mais algumas surpresas, coisas especiais para marcar o show, porque o festival pede algo especial. Ainda demos sorte de tocar no dia que a gente mais queria ver as outras bandas, como o Red Hot Chili Peppers. Vai ser animal cruzar com os caras lá e quem sabe dar um DVD nosso pra eles.

Gee: Se eles merecem, né? Se for bom o show ... (risos)

Virgula Música – Vocês já tem novas composições para um novo trabalho?

Di: Nós acabamos de divulgar duas músicas novas nesse DVD. São Essa Eu Fiz Pra Esquecer e a Não é Normal, que é o novo single. Por enquanto vai ser isso, não pensamos em lançar nada novo, porque viemos em uma pegada meio maluca, com CD e DVD um atrás do outro. Então agora queremos mesmo é fazer os shows primeiro.

Dani: Já temos uns dez embriões de músicas. Uma coisa que nos motiva pra caramba é que o Gee sempre manda pra gente uma ideia gravada e pergunta ‘e aí, é legal? o que vocês acham?’ e a gente já começa a pirar, pensando o que dá pra fazer em cima com timbres e arranjos.


Virgula Música – E por esses embriões, vocês já tem ideia do que pode ser o novo disco?


Di: É muito cedo para falar como vai soar o próximo trabalho. São só embriões, não sabemos o que vai sair disso. Mas pode ter certeza que vai ser uma mistura de tudo que a gente já fez, inclusive o Projeto Paralelo.


Virgula Música – Falando no Projeto Paralelo, vocês pensam em fazer algo assim novamente?

Di: Se calhar, sim. Foi muito natural o jeito que ele saiu. Era pra ser um projeto paralelo fora do NX Zero, mas decidimos fazer todos juntos. Acho que agora com 10 anos de carreira teremos mais liberdade para fazer coisas diferentes, podemos tentar uma coisa ou outra. Não que não pudéssemos fazer antes, mas acho que ainda não tínhamos vivido tudo isso para ter vontade de tentar.

Dani: O Projeto Paralelo com certeza abriu portas e não quer dizer que foi só aquele disco e morreu ali. A gente sempre encontra os caras que gravaram com a gente. Depois dele, o Kamau chamou o Di para participar do disco dele. É uma parceria que ainda pode trazer mais coisas no futuro.

Di: Essa experiência nós vamos levar para sempre. Uma pessoa gravar no seu disco é quase como um pacto de sangue, de amizade. Você marca na história.

Gee: Entre os embriões já tem uma ideia com participação, então teremos mais coisa por aí.


Virgula Música – Ao longo desses dez anos, vocês com certeza já passaram por muita coisa boa e ruim. Qual foi a pior roubada que vocês já passaram na carreira?


Caco: Cara, várias. Uma das que eu lembro foi quando fizemos uma turnê com o Aditive e Sugar Kane, quando ainda éramos independentes. Eram três ou quatro bandas viajando juntas em um onibus fretado a praticamente lucro zero. Pagavam um cachê muito pequeno e o tal ônibus era muito, mas muito ruim. Estávamos na porta da casa de um amigo nosso, o Sonrisal, que na época tocava no Aditive e de repente deu o maior barulho de explosão e o ônibus tombou na hora. Era o pneu que tinha estourado. Ainda bem que aconteceu ali. Imagina se estivessemos na estrada e estourasse essa porra desse pneu? Já entrou árvore dentro do ônibus e nossas famílias não sabem dessas coisas (risos)... Mas não foi nada grave.

Fi: Passamos por uma viagem de 12 horas e quando paramos, o motorista enfiou a frente do ônibus na marquise do hotel e arrancou a frente.
 
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